É incrível como às vezes nos prendemos ao que está está dando errado e simplesmente esquecemos aquilo que torna nossas vidas mais agradáveis e arrisco a dizer… Felizes! Por que não?
Eu achava que tinha nascido no universo errado e que tudo isso aqui não era pra mim. Eu não me encaixava. Tudo era detestavelmente horrível e eu queria mais e não podia. Não podia? E o que eu queria? Como as pessoas podiam ser tão superficiais? Elas agiam como se não se importassem com os outros. Eu via o pior das pessoas olhando em seus olhos. Como eu poderia sonhar em ser feliz num protótipo de apocalipse onde todo mundo era tão hipócrita a ponto de ser um “caga-regra”? Como as pessoas podiam magoar tanto umas às outras? Como eu podia tentar ser boa se eu tinha plena noção que existiam demônios dentro de mim? Aqueles mesmos males que eu via refletidos nos outros. Era melhor viver na minha concha.
Mas, então, eu cresci! E é bem ruim, não vou mentir. Tem um gosto amargo como remédio. No entanto, acredito ter “desvendado” alguns dos mistérios que me assolavam.
Primeiramente, eu ficando na minha concha nunca ia achar “os meus”. E como sair da minha zona de conforto? Eu tive de “agir como se não me importasse”. Aprendi que as pessoas são superficiais porque existe muita coisa acontecendo em seus íntimos. Elas preferem tentar viver com mais leveza. Sobre cagar-regra, isso realmente não entendo. Sobre hipocrisia, é mais fácil dar conselhos do que segui-los. Você pode ser um gênio quando é consultor ou terapeuta de uma vida alheia, mas quando se trata da sua, você geralmente tá pior que bússola perto de polos magnéticos. Quanto a magoar, acaba sendo sem querer, adultos complicam muito as coisas. E os demônios? A gente liberta eles de vez em quando para os mantermos sob controle.
A gente sofre? Nossa, pra caraaaaaaalho! (desculpa o termo, mas é que às vezes é foda! haha) E pra quê? Bom, não sei quanto a vocês, mas eu me tornei uma pessoa muito melhor e mais forte depois de levar muita sambada na cara da vida. Se as coisas melhoram? Sim, mas depende de você lutar pelo que quer. Parar de reclamar? AH, VÁ! Até parece. Mas aproveitar os bons momentos.
“Mas que bons momentos, sua looouca?”
Uns momentos aleatórios que fazem todo sentido por mais absurdos que sejam. Pode ser um wrap de carne louca com queijo com suas amigas enquanto um povo das cênicas tá fazendo um showzinho particular e umas pessoas fazendo campeonato de grito ao lado; pode ser dormir no ombro do seu amigo no cinema e estar completamente feliz por ele estar ali; pode ser dançar ensandecida a sua música numa festa que tava muito bosta; pode ser olhar nos olhos do seu cachorrinho e falar que ele é o amor da sua vida e que homem nenhum jamais vai te roubar dele; pode ser conseguir fazer uma posição nova no yoga e alguém notar; pode ser alguém te mandando mensagem no whatsapp dizendo que você sempre surpreende, mesmo que você estivesse contando a última merda que você fez no dia…
Existem tantas possibilidades e tantas pessoas!
We’re all bored, we’re all so tired of everything
We wait for trains that just aren’t coming
We show off our different scarlet letters
Trust me, mine is betterWe’re so young, we’re on the road to ruin
We play dumb we know exactly what we’re doing
We cry tears of mascara in the bathroom
Honey life is just a class roomCause baby I could build a castle
Out of all the bricks they threw at me
And everyday is like a battle
But every night with us is like a dream
We’re the new romantics
Come along with meHeartbreak is the national anthem
We sing it proudly
We’re too busy dancing
To get knocked off our feet
Baby were the new romantics
The best people in life are freeNew Romantics – Taylor Swift
Então, 
nas coisas boas! Combinado???? 😉
Flaws Made 